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Por Fernando Abdelaziz

 

Já conversamos sobre os primeiros passos do caminho da adequação à LGPD e deu para entender que esse é um caminho nada fácil de ser percorrido. Por isso, nada melhor do que termos um guia para nos orientar por essa jornada, que nunca é linear e sempre apresentará obstáculos a serem superados. É exatamente aí que entra o mapeamento de dados pessoais.

O mapeamento nada mais é do que a análise dos fluxos que os dados pessoais dos colaboradores e clientes percorrem desde o momento que é coletado pela empresa. Para isso, são analisados a estrutura da empresa, suas políticas e procedimentos, seus processos internos e externos, contratos e todo e qualquer documento em evidência que permita rastrear e catalogar os dados pessoais que entram e saem (ou não) da empresa.

Ou seja, o mapeamento é o momento em que se “passa o pente fino” até a empresa ser conhecida completamente. Por essa razão, entrevistas são realizadas, questionários são enviados e preenchidos e processos são desenhados. Tudo isso para que não existam lacunas e, consequentemente, a adequação à LGPD não seja realizada de maneira incompleta ou até mesmo incorreta.

Mapear, portanto, é algo trabalhoso, que demanda paciência, minúcia, foco de quem executa. Entretanto, ele demanda ainda mais a cooperação por parte da empresa para que tudo saia conforme o planejado. Afinal, quanto mais se mapeia, mais se aprende, e mais riscos são descobertos e remediados.

Dessa forma, não estaríamos errados em dizer que o mapeamento de dados pessoais é a bússola de qualquer projeto adequação à LGPD. É em razão dele que o melhor caminho é encontrado e percorrido, de forma efetiva.